Grupão Amarelo

O Colégio Estadual Joaquim Alves de Oliveira, que os pirenopolinos carinhosamente apelidaram de Grupão Amarelo, fica na praça da Matriz, bem na esquina. Antigamente ali ficava o casarão que pertenceu a Absalão Lopes, proprietário da fazenda Babilônia.


Recentemente estenderam uma faixa preta com a afirmativa de que o colégio faz parte do patrimônio de Pirenópolis. A princípio não entendi do que se tratava, mas ao ler um artigo de Uiara Pereira de Pina, no Diário da Manhã, dia 29.11.2010, intitulado “E mais uma vez, o que só Pirenópolis pode mostrar!”, é que passei a notar na gravidade do assunto. Segundo Uiara, o colégio será desativado e transformado em um centro cultural. Não entendi bem o que quer dizer “centro cultural”, mas o simples fato de despejar o colégio daquele prédio não me parece correto.


Eu estudei no Grupão Amarelo por muitos anos, quando cursava o antigo primeiro grau (hoje ensino médio), e até trepei numa das árvores do pátio para escapar duma vacinação em massa, daquelas com pistola de ar, que mais tarde foi banida por espalhar doenças.


Em minha memória estão muitas histórias ocorridas nos corredores do colégio, e tenho certeza de que praticamente todos os pirenopolinos com menos de cinquenta anos passaram por ali. O Joaquim Alves é da década de 1950, e antigamente era pintado com a cor padrão da Secretaria de Educação, um amarelo meio açafrão, daí ficou o nome Grupão Amarelo.


Escrevo estas linhas com base no diz-que-diz que rola por Pirenópolis e na artigo de Uiara de Pina, mas não sei bem a extensão dos acontecimentos. Se alguém tiver mais notícias, por favor, avise-me para que possa atualizar a página e esclarecer melhor a população.

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