O
entardecer por estas bandas é sempre poético e nostálgico. Tem
bandos de periquitos em algazarra, tem a fogo-pagou no topo dos
telhados, tem revoadas de notas musicais à procura do infinito. E é
quando a enigmática noite se aproxima e os animais diurnos dão
lugar a corujas e acauãs, que saudades e lembranças enchem o nosso
coração e um suspiro brota do peito em forma de oração.
Adriano César Curado
Nenhum comentário:
Postar um comentário