Uma lástima a furto dos instrumentos da Banda Fênix de Pirenópolis, ocorrido entre os dias 20/21 de setembro de 2012. São peças caras, obtidas através de doações de particulares ou leis de incentivo à cultura.
Não é fácil nem barato montar e manter uma banda de música, mormente nos dias atuais, em que essas corporações musicais estão “fora de moda”, só persistindo em cidades do interior e em organizações militares. Realidade diferente de muitos anos atrás, quando Pirenópolis possuía duas bandas – a Fênix e a Euterpe.
Mas o furto ocorreu porque grande é o descaso para com nossa centenária corporação musical. Até hoje ela não tem uma sede própria, precisa da benevolência dos outros para continuar seus ensaios. A área pública que lhe foi destinada, há dez anos atrás, caducou porque ninguém quis investir no projeto criado.
Abandonada à própria sorte, a Fênix tenta sozinha ressurgir das próprias cinzas a cada desafio. Na Festa do Divino deste ano, por exemplo, foi preciso uma ameaça de “greve” para receber o pagamento pela participação na festa do ano passado.
Não seria agora o instante de Pirenópolis cuidar melhor desse seu patrimônio histórico imaterial?
Fica a reflexão.
Adriano César Curado
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