Leishmaniose em Pirenópolis



A situação de Pirenópolis é preocupante, quando o assunto é a incidência da doença chamada Leishmaniose. Profissionais da área da Saúde já alertam há um bom tempo sobre o crescimento dos casos na região, contabilizando várias vítimas nos últimos ano, inclusive com manchete no portal de notícias G1.

A doença é transmitida pelo mosquito Palha, que é encontrado em matas bem fechadas ou campos sujos do Cerrado. O mosquito pica o cachorro que, ao ser infectado, torna-se um hospedeiro da Leishmaniose. Se o mosquito picar o animal e depois uma pessoa, espalha a infecção. No ser humano, a doença pode acometer o baço, o fígado, a medula óssea e, por fim, destruir praticamente todas as células sanguíneas.

O problema maior no combate à doença é que, uma vez infectado, o cachorro não tem cura e precisa ser sacrificado. Mas o apego das pessoas aos animais faz com que a doença do animal não seja comunicada aos agentes de saúde. Ou seja, preferem manter o cachorro em casa, apesar dos riscos de desenvolver a doença.

Sem que toda a população canina de Pirenópolis seja examinada (por amostragem) e os doentes sacrificados, não haverá controle da Leishmaniose. No ritmo em que cresce a estatística de infecção, nossa cidade poderá sofrer uma epidemia em breve espaço de tempo.

Adriano César Curado

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