O cientista antevê uma época em que as pessoas irão ao médico para uma "manutenção" regular, o que incluiria terapias genéticas, terapias com células-tronco, estimulação imunológica e várias outras técnicas avançadas. Ele descreve o envelhecimento como o acúmulo de vários danos moleculares e celulares no organismo. Não se sabe exatamente como a expectativa de vida vai se comportar no futuro, mas a tendência é clara. Atualmente, ela cresce aproximadamente três meses por ano, e especialistas preveem que haverá um milhão de pessoas centenárias no mundo até 2030. Atualmente, só no Japão já há mais de 44 mil centenários. O registro da pessoa que mais até o momento foi até os 122 anos.
Se tais previsões se concretizarem, muitas discussões surgirão. O que fazer com a previdência social, com tantos contribuintes aposentados? E o limite de pena dos crimes de 30 anos, não será irrisório para o indivíduo que viverá até os mil anos? Essas terapias genéticas estarão disponibilizadas a todos, ou somente uns poucos privilegiados terão acesso a ela? Se controlarem a natalidade com rigor, não nascerá mais ninguém. Se não controlarem, quem alimentará uma população que só cresce, nunca diminui?
Fonte: baseado no texto de Kate Kelland | Reuters.
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