Começaram esta semana as obras de revitalização do Largo da Matriz. O primeiro a ser demolido é o Salão Paroquial, que já tem seu teto parcialmente desmontado. A Igreja Católica, proprietária do imóvel, tentará aproveitar o máximo de material possível.
Depois que o caixotão de tijolo desobstruir totalmente a visão da Matriz, então será a vez da Praça Central, que perderá toda a sua estrutura de pedra atual, além do coreto, do chafariz e da passarela, e voltará a ser um espaço urbano arborizado.
Embora seja eu um dos maiores defensores da volta do largo, confesso que senti uma certa nostalgia ao passear na praça pela última vez e fotografá-la ao máximo, para guardar de registro histórico. Apesar de feia, essa praça fez parte da história da minha vida, quando era o único pointe de Pirenópolis e a gente ir para lá sábado à noite para passear. Era lindo quando o chafariz ainda funcionava, mas a molecado começou a saltar lá dentro e tiveram que secá-lo para evitar acidentes. Depois disso, a área do chafariz virou um boteco, por mais de década, e recentemente foi desocupada.
Se eu fosse o rei de Pirenópolis, mandaria limpar toda a área do largo, inclusive o prédio horripilante dos Correios, e ali não construiria nada, apenas plantaria árvores frutíferas e jardins ornamentais.
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