Acordei de ressaca do Réveillon. Não que tenha bebido ou comido em exagero, mas porque o som automotivo não me deixou dormir, nem a preocupação com o povo feio que veio para Pirenópolis deu-me sossego.
Temo pelo futuro de Pirenópolis. Preocupa-me o tipo de turista que recomeçou a frequentar a cidade. No sábado a situação chegou a tal ponto, que a Polícia Militar foi enfrentada na praça Central e teve de usar bomba de gás lacrimogênico para conter a multidão.
Andei por aí, conversei com pessoas e ouvi a reclamação geral. Famílias estavam assustadas com homens e mulheres seminus que dançavam nas ruas, embalados pelo ensurdecedor som automotivo. Quanto à Polícia Militar, era claro que estava com um efetivo bem reduzido, talvez por conta da posse do governador, e não conseguiu por ordem na cidade.
Por toda Pirenópolis vi gente acampada em lugares públicos, embora isso seja proibido. Esses "farofeiros" dormiram dentro do carro, onde trocavam de roupa sem se preocuparem com os transeuntes e ainda usavam as ruas para satisfazer as necessidades fiosiológicas.
É preciso repensar Pirenópolis para o Carnaval.
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